quarta-feira, 3 de outubro de 2012

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Postado por Unknown às 16:59
Pois é eu não consegui bolar um título para este post.
Tenho 31 anos e achava que sabia bastante, na verdade nunca saberemos o bastante.
Passei por uma experiência totalmente nova, em tudo, me derreti por alguém que nem imaginava como seria o rosto, a cor dos olhos, do cabelo...
Nós nos derretemos, pq te queríamos muito e faz tempo.
Porém hj na eco, foi detectado que o embrião não se desenvolveu.
Ou seja, estou grávida, seios doloridos, muita fome, toda hora xixi, porém, sem embrião.
O corpo se engana por causa do saco gestacional e acha que precisa trabalhar e trabalhar.

Não sei dizer exatamente como estou me sentindo, sou uma mulher muito bem informada, leio muito, pesquiso muito, já sabia que isso poderia acontecer, sei que é muito comum acontecer, li inúmeros casos na internet, mas uma coisa é ser só bem informada, outra coisa é acontecer comigo.

É bem dificil, eu descobri que estava grávida super cedo e comecei a me cuidar desde então.
Eu já conversava com ele, escutava música, cantava e ontem eu tava ensinando ele a rezar.
Então além do corpo, o psicológico tbm vai ter que "desengravidar".

Agora o procedimento é ou tomar um medicamento, ou esperar o corpo expelir ou a tal curetagem. Isso ainda vou ver com a médica.

Estou ainda um pouco sem reação, chorei bastante mas é normal, estranho seria se eu não chorasse né?
Sou forte, em toda minha vida sempre que tive meus problemas, sofri quieta no meu canto, aguentei no osso.
Nessa altura da minha vida não tenho mais medo de dor nenhuma, nem física nem emocional.
(Mentira, morro de medo de dentista e morro de medo de perder as pessoas que amo).

Tenho levar tudo com bom humor, dificilmente tu vais me ver triste, eu to sempre tentando ver o lado bom das coisas que acontecem.

Tenho o Marcelo e ele a mim sempre, independente de quantos filhos tivermos ou não.

Eu aprendi muito com tudo isso e ainda estou aprendendo. Vou continuar admirando as minúsculas roupinhas que comprei e ganhei pra ele. Pq qndo falo ele, não me refiro a carne e osso, me refiro a alguém cujo espírito, alma, coração e anjo da guarda estão destinados a mim e eu a ele.

Ou seja, filho(a), eu continuo te esperando.

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